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Empresa de Manaus avança na sustentabilidade com nova política de gestão ambiental e social


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Em resposta à crescente demanda dos brasileiros por empresas que se preocupam com a agenda socioambiental, o Grupo Tapajós (detentor das redes Santo Remédio, Farmabem, Flexfarma e Flex Atacadão) deu um passo à frente e oficializou a sua política de gestão ambiental e social. Instituída em março deste ano, a iniciativa já está em fase de implementação e promete transformar a maneira como o grupo opera.
“Com a definição da política de SGAS [Sistema de Gestão Ambiental e Social], foram criados os comitês internos que participarão das decisões, dos projetos e das estratégias de sustentabilidade da companhia. Com este time, o grupo conduzirá os estudos necessários para mapear as ações existentes, identificar novas frentes de atuação, melhorar nossos processos e controles internos e, então, mensurar seus impactos no ambiente e na comunidade”, explica o gerente de Inteligência de Mercado e SGAS da companhia, Fabrício Lacerda.
As políticas corporativas de sustentabilidade têm sido cada vez mais comuns no mercado, inclusive, em empresas do Amazonas. A preocupação dos brasileiros com a pauta socioambiental tem influenciado diretamente a maneira como as empresas veem o tema. Cada vez mais, companhias têm instituído políticas internas que levam em consideração a sustentabilidade e o impacto social no dia a dia das suas atividades. Além de melhorar a imagem externa dos negócios, estudos indicam que praticar essa cultura pode atrair investimentos e aumentar o bem-estar dos colaboradores.
ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Governance, o que pode ser traduzido para política ambiental, social e de governança. Trata-se de um orientador de práticas que devem ser tomadas por uma empresa considerando a agenda socioambiental, incluindo a redução no consumo de água e energia, a adoção da logística reversa e o reaproveitamento de materiais.
Um estudo encomendado pelo Google à consultoria MindMiners mostrou que um em cada quatro brasileiros (27%) já ouviu falar da sigla. Chama a atenção também que entre aqueles que não conhecem o tema, 80% concordam que empresas deveriam agir em causas ligadas ao ESG. O levantamento ouviu 3,4 mil brasileiros em junho de 2023.

*Ações*
A nova política do Grupo prevê a criação de um Comitê Estratégico de Alta Direção, responsável pelas decisões táticas para a manutenção da SGAS, e um Comitê Operacional de Liderança, encarregado de garantir a realização e o cumprimento da agenda socioambiental.
Embora novas ações devam ser pensadas e executadas a partir das discussões nos comitês, o gerente ressalta que a companhia já é detentora de projetos que estão diretamente ligados ao meio ambiente.
“Contamos com produção de energia fotovoltaica, o que totaliza mais de 3,5 mil painéis de produção de energia renovável. Com essa prática, evitamos, em 2023, mais de 1,3 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera. Além disso, temos gestão própria de resíduos e afluentes e já nos preparamos para instituir um inventário de emissão de gases do efeito estufa”, comenta.
No campo social, a preocupação da companhia se divide com o público interno e externo. Dentro da companhia, a atenção é com os colaboradores, que têm, por exemplo, acesso a cursos livres gratuitos para impulsionar a qualificação. Outro destaque é o acesso a áreas verdes na sede da empresa e a disponibilização sem custo de psicólogo no local de trabalho.
Ainda no campo interno, Fabrício ressalta a busca do Grupo Tapajós por equidade de gênero, considerando que o padrão no mercado de trabalho tem sido a menor presença de mulheres no quadro geral e em cargos de destaque. Na companhia, as mulheres são 57,44% do total de colaboradores e são 68,87% das lideranças.
“No público externo, temos orgulho de atuar, por exemplo, no recolhimento e na doação de fraldas, ou ainda na doação de vitaminas em apoio às instituições públicas. Também já apoiamos uma série de iniciativas que buscam a geração de renda de pessoas em vulnerabilidade, como a doação de fardamentos e equipamentos para elaboração de tapetes e roupas a partir da reciclagem”, destaca, referindo ao projeto Tecendo Vidas, que já doou mais de 4 toneladas de tecidos que seriam incinerados.